terça-feira, 6 de novembro de 2007

Czardas

Ainda com o pensamento numa noite especial, gostava de deixar aqui este video. Weevil vê um pouquino do muito que perdeste. ;)

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Parabéns! :)

É verdade! O meu padrinho faz anos!
Parabéns :D

Postura de Engenheiro

Vamos falar de engenheiros. Nada vos levaria a esperar isso num Blog com este nome. Mas desta vez vamos falar de engenheiros sem todas aquelas máscaras e frases feitas que habitualmente servem muito bem os meus propósitos.

Este post é só uma pequena explicação para quem diz que eu não amo a FEUP. Eu acredito mesmo em tudo aquilo que aqui escrevi e não vejo porque é que as minhas observações têm de ser vistas como críticas. Aquilo que vocês entendem como defeitos foi o que me fez ser uma das criadoras deste Blog e é o que me faz ter sempre tempo (mesmo quando não o tenho) para escrever sobre este mundo de tijolo.

Já o disse noutro lado e não me importo de repetir, hoje, amanhã, sempre que for preciso. Não gosto de coisas ou seres perfeitos. Irritam-me. Tudo o que é perfeito (ou se aproxima da perfeição) é enfadonho. Vejamos o lado bom dos defeitos.

Resolver tudo à pancada
Enquanto formos todos muito civilizados não vamos conseguir dizer aos outros o que não gostamos neles (por educação temos de ser simpáticos). Se formos mais brutos vamos magoar mais as pessoas mas vamos chegar à cama, deitar a cabeça na almofada e dormir muito melhor, porque fomos directos e já não temos assuntos pendentes.

Não ouvir os outros
Sim, vamos perder opiniões muito importantes, mas também vamos perder muitas dores de cabeça. Quem é que nunca se chateou com algo que ouviu? E acabamos sempre por aprender com os nossos erros, mesmo quando não ouvimos os outros, e até nos tornamos imunes a influências de terceiros.

Não pensar
Todo o ser humano pensa, quer isso nos agrade quer não. Mas há pessoas que pensam mais do que outras, que acabam por ser menos activas do que aquelas que possuem o pensamento que chamamos de “prático”, que estão acostumadas a agir. Por muito boas ideias que se possam ter, são as acções que fazem avançar o mundo.

Falta de sensibilidade
Acreditem que ninguém quer um ser sensível ao seu lado. É muito complicado viver com alguém assim, sempre com medo de o magoar, de esquecer uma data, de dizer uma piada que possa ser mal interpretada… (e a sensibilidade também é algo inerente a todos, pode é variar em quantidade de pessoas para pessoa).

Para finalizar, que o Sol já vai alto, gostava apenas de dizer que considero que o engenheiro, apesar de todos os estereótipos vivos em nós, é capaz de tudo (TUDO mesmo) desde que veja que é preciso. Por isso vamos ter sempre engenheiros românticos, sensíveis, compreensivos, pensantes… (o pacote completo, se é que me entendem) Nem que seja ao derramar de uma lágrima.

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Tunas e Festivais

Os festivais de tunas deviam ser como os concursos de Miss’s. Não estou a dizer que os senhores tunos tinham de usar bikinis nem vestidos de noite, porque isso seria muito, muito assustador (se bem que podemos negociar um desfile de tunos com menos roupa que a habitual). Mas podia haver coroas, menos amaricadas, é certo. Tipo as dos reis.


Depois de todas as actuações, os magiters subiam a palco para saber os resultados, ficavam todos de mãos dadas e a desejar a paz no mundo. Anunciavam-se os vencedores, que vinham receber os prémios a chorar. (os prémios seriam flores e uma faixa, como é obvio, e podíamos criar também novos prémios como a categoria de Tuna Fotogenia)


O magister da melhor tuna recebia um ramo ainda maior de flores e uma coroa, que seria entregue pelo vencedor do ano passado, com dois beijinhos e lágrimas em dobro. Ao fundo, em vez das imagens referentes ao Festival que costumam estar em palco, aparecia o estandarte da tuna em questão, enquanto uma coluna começava a erguer-se do chão, elevando o magister, que agradecia ao público os aplausos.


Tudo isto acompanhado pelos versos “She’s beautiful and grace, She’s Miss United States” (ou outros mais apropriados) e por uma chuva de confettis. (pelo menos o estandarte da tuna da FEP ia sentir-se compreendido).


Digam lá se assim não tinha muito mais classe…

“É preciso ter sonho sempre”

O que é bom passa depressa. O XXI FITU já faz parte do passado. E porquê falar no FITU? Porque a TEUP (Tuna de Engenharia Universidade do Porto) era a campeã em título do Festival.


Mas o importante não é vencer, o importante é criar arrepios em quem ouve, divertir quem pagou para lá estar e fazer sonhar quem vivo por baixo de uma capa igual à que sobe a parco. Então se é preciso ter sonho sempre, mesmo antes do final, a TEUP continuou a ser a vencedora. Tenho quase a certeza que mesmo que a sua prestação no FITU não fosse digna de lembrança, a TEUP continuaria a ser a maior, a vencedora.


Por tudo o que está para trás não é preciso dizer mais do que TEUP para fazer sonhar. E porquê? Não sei, talvez seja como diz a música ‘Olá Tuna’


Cantando baladas

Fazendo noitadas

Serenatas às donzelas

De rosa na mão

Dando o coração e

Fazendo tudo por elas.


Há poucas tunas que façam suspirar ao ouvir o seu nome, por isso, e apesar de todas as decisões de um qualquer júri, parabéns. Parabéns Zé (acho que é esse o nome do magister). Parabéns tunos. Parabéns caloiros. E, em especial, Parabéns Emanuel.

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Férias da FEUP?

Talvez.
Mas um dia voltaremos aí. Nem que seja só por causa dos lanches/panikes mistos do bar do meio. :D
Continuem a dar.nos notícias sobre o que se vai passando no grande mundo da mui nobre Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto.
Ah, e a Phyllipa vai ter aí aulas. :P :)

sexta-feira, 29 de junho de 2007

E depois do adeus?

Quis saber quem sou
O que faço aqui
Quem me abandonou
De quem me esqueci
Perguntei por mim


Dei comigo na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, a maior, a melhor,a única, a magnifica, a imponente... Quem sou? Não sei. Sei que era apenas uma estagiária quando aqui cheguei. De quem me esqueci? Não sei. Sei quem não vou esquecer...

Quis saber de nós
Mas o mar
Não me traz
Tua voz.


Sorrir é inevitável, passado todo este tempo. Há muitas coisas que vivi sozinha, que os outros nunca vão perceber por mais palavras que use para as descrever.

Em silêncio, amor
Em tristeza e fim
Eu te sinto, em flor
Eu te sofro, em mim


Passaram quatro meses. Era suposto só terem passado três, mas depois de cá estarmos é impossível ir embora. Há que prelongar a distância que nos separa do adeus. Conheci uma FEUP ainda maior do que eu conhecia e sim, amo-A, como nunca amei a minha outra ‘casa’, como já não sei amar o meu curso.

Eu te lembro, assim
Partir é morrer
Como amar
É ganhar
E perder.


Na mala hoje levo para casa lembranças doces, lágrimas salgadas que correram pela minha face e que só foram divididas com estas paredes. Lembro os panikes, o primeiro copo que me deram no bar do meio, a caneta laranja que nunca escreveu, os post-it’s com as minhas extensões mais usadas, uma que nunca o foi...

Tu viste em flor
Eu te desfolhei
Tu te deste em amor
Eu nada te dei


A nível profissional, não estive a trabalhar, estive a passar férias no maior Óasis nacional. Aprendi a dar novos passos, num caminho cheio de espinhos, sem pensar em voltar para trás, mesmo nas alturas em que me falhou a luz de um farol. No corpo levo os arranhões desses espinhos, que mostro com orgulho.

Em teu corpo, amor
Eu adormeci
Morri nele
E ao morrer
Renasci.


Cortei com um passado mais remoto, percebi onde queria colocar os meus pés daqui para a frente. Morri muitas vezes, se calhar é mais uma coisa que só eu consigo ver, mas de todas as vezes, algo aqui me deu os poderes das Fénix’s e renasci das cinzas, com asas belas para abraçar o mundo.

E depois do amor
E depois de nós
O dizer adeus
O ficarmos sós


Vai ter de ser. E mesmo que mais mil estágios me apareçam à frente, ficaremos sempre sós, porque nenhum outro local do mundo poderá ser algum dia a Faculdade de Engenharia…

Teu lugar a mais
Tua ausência em mim
Tua paz
Que perdi
Minha dor
Que aprendi.



(sem palavras... só sentimentos que guardarei para mim)

sábado, 16 de junho de 2007

Dormir...

Nos últimos dias, tudo o que queria era dormir. Graças ao belo do estágio - não há razões para culpar a FEUP, a sério. :) Eu sei que me tenho empenhado no estágio, mas às vezes parece um bocado para além de mim e muito além do razoável. Desmaios, tonturas, não dormir, essas coisas começam a ser rotineiras.

Mas eis que... Esta noite dormi dez horas! Dez horas seguidas! São mais seis horas do que a média do resto da semana! Ainda dormia mais um bocadinho... :)

Sem comentarios! *

terça-feira, 12 de junho de 2007

Fuso Horário...

Bem, eu agora já me começo a passar realmente. É que parece que o telefone gosta de me dar tanga... Mais um breve episódio... Sexta, à hora do almoço, telefono para o GAUTI.

_Boa tarde. Eu tenho uma impressão marcada para de tarde, mas esqueci-me quando é ao certo. Pode-me dizer as horas?
_São 12:22 filha.
_Sim, mas a que horas é a Impressão?

Não preciso dizer mais nada, pois não?

terça-feira, 5 de junho de 2007

FEUP cafetaria

Ontem sai do estágio mais cedinho e, ao passar com a Marta pela cafetaria ela teve vontade de comer um pão com queijo e entramos. Foi a minha primeira vez... Bem, se eu me queixava da música que se ouve no INESC, a cafetaria existe para me provar que ainda há uma possibilidade de eu mudar a minha opinião em relação a este tema.

Eu nem vou escrever muito sobre isto, porque acho que o momento fala por si. Enfim, imaginem só que estão a estudar, num sitio refrescante, onde vendem tudo o que se possa desejar ingerir e começam a ouvir algo como:

"Baby, take off your coat...real slow
Baby, take off your shoes...here, I'll take your shoes
Baby, take off your dress
Yes, yes, yes
You can leave your hat on
You can leave your hat on
You can leave your hat on"

Quem tem calor aproveita logo para se despir e se colocar mais à vontade. Quem entra para sair logo depois, deixa o chapéu que cá fora está sol. Faz sentido...

sexta-feira, 1 de junho de 2007

Mais um.





Quarta, 30 de Maio de 2007.

INESC

Ontem telefonei ao meu orientador, que se encontrava no INESC. Atendeu-me a secretária. Disse que precisava falar com ele e deixei a minha extensão. Passados alguns minutos (bastantes, mas eu até percebo essa parte) ela ligou de volta. E aqui começaram os problemas…

Disse que o engenheiro com quem desejava falar não se encontrava no local, mas que iria passar a chamada. Depois de um PI comecei a ouvir a música típica e sorri (não sei bem porquê, mas apeteceu-me), até que do outro lado ouvi um ‘Está sim’. Mas não era o meu professor, era uma mulher. Era a mesma mulher. ‘Então, ainda está aí? (Não, fui indo a ver se o apanhava pelo caminho) Não deve ter passado (A sério? Eu era capaz de jurar que tinha passado), espere só um pouco que eu vou tentar de novo’. Não deu. Tudo bem, estas coisas acontecem, mas…

_Olhe não está a dar. Não vou conseguir estabelecer a ligação…
Eu não disse nada, mantive-me no meu canto, calada, à espera que a senhora me desse uma solução para o problema (porque era mesmo importante falar com o referido engenheiro).
_Estou? Está aí?
_Sim, mas não sei o que lhe dizer. Se não consegue ligar…
_Está bem, mas é a menina que quer falar com ele não sou eu.
_Mas eu não posso fazer nada, como deve compreender, eu não percebo de ligações telefónicas.
_Pois… Olhe, não sei… Não tem o número de telemóvel dele? Ele estava a ligar através do telemóvel.
_Não tenho. (dito em forma de pedido)
_Então nada feito.
_Não mo pode dar?
_Não.
_Não me pode pôr em contacto com ele de uma forma qualquer, tipo ligar-lhe e perguntar se…
_Está bem. Eu vou–lhe ligar e depois passo-lhe a ligação para a sua extensão.

Aqui fiquei confusa. Mas não tinha sido isto que tínhamos estado a tentar fazer? Seja como for, passados alguns minutos, o telefone voltou a tocar. Era a senhora ‘Ele já está em linha. Vou passar’ Um PI e depois desligou a chamada (ou fez outra coisa qualquer, que em vez de me permitir falar com o meu orientador me fez perder tempo e ficar agarrada ao telefone por 2 minutos a pensar que aquilo não me estava a acontecer).

FCNAUP

Estou de boca aberta. Soube de fontes seguras que a faculdade de nutrição para o ano vai ocupar as actuais instalações da AEFEUP, assim que esta sair para ocupar as instalações que estão a ser construídas especialmente para si, até a construção da sua faculdade ter terminado.

Isto levanta-me muitas questões, sendo uma delas esta: ‘Porque é que uma associação de estudantes tem um prédio melhor do que uma faculdade?’ Não quero com isto dizer que a AEFEUP não mereça este feito, mas quer dizer… Não sei, é estranho, têm de concordar comigo.

E mais estranho ainda vai ser ver meninos fitados a sair das aulas com as suas pastas e a esvoaçar, além as habituais fitas tijolo e as menos numerosas azuis, fitas amarelas e verdes. Vai ser o festival da cor. Engenheiros ponham-se à tabela, não tarda todas as casas da academia estão aqui dentro a passear na vossa ‘ponte móvel’ e a pisar a vossa relva.

Será que os feupinhos vão passar a ter mais cuidado com a alimentação e passar a ser mais saudáveis? É que a minha mãe está-me sempre a dizer que eu devia comer coisas mais saudáveis… xD

A Múmia

Não, não vou falar da Helena Lima, se não teríamos de mudar o nome do blog para ‘Oh FEUP não te posso ver à frente’. Pretendo falar-vos de uma conclusão a que cheguei um noite desta semana. Estão a ver o filme ‘A múmia’? Pois bem, aquele tipo que representa o herói é engenheiro. E como é que eu sei isto? Simples, ora venham comigo ver as semelhanças…

O tipo vai numa expedição até uma cidade perdida do antigo Egipto e é atacado por toda a gente. Ora, toda a gente sabe que quando acontece alguma coisa e não se sabe quem é o culpado na Academia, cai sempre tudo em cima da FEUP (se calhar é por isso que os engenheiros são quase todos grandes bichos, porque têm as costas largas. Enfim, continuando…), tornando os engenheiros (coitadinhos, que não fazem mal a ninguém) nos bodes-expiatórios.

O tipo está preso e prestes a ser enforcado quando lhe aparece uma mulher à frente e ele decide dar-lhe um beijo. Tenho a certeza que todos os engenheiros fariam o mesmo (todos os homens, no geral) e mais não digo sobre o assunto porque eu também o faria.
O tipo encontra um antigo ‘amigo’ que depois até vem a juntar-se à dita múmia e como é que o trata? Então, com aqueles modos carinhosos que muitos vezes já vi por estes corredores: agarra-lhe os colarinhos e manda-o fora de um barco, contra as paredes e contra os móveis, quase lhe arranca a cabeça numa ventoinha… Deve ser por isso que aqui na FEUP não há daquelas ventoinhas de tecto.

O tipo está com a tipa, que tem um livro usado para ressuscitar os mortos e avisa-a que pode ser perigoso lê-lo. Engenheiro que é engenheiro também tem medo de ler livros que não sejam banda desenha (padrinho não é uma indirecta, é apenas um dado estatístico) e, às vezes, sem saber muito bem como, até tem razão numa ou outra frase que diz.

O tipo encontra uma múmia que regressa do mundo dos mortos com vontade de matar tudo e todos e, depois de lhe dizerem que ela é imortal, ele manda-lhe um tiro e pensa que já resolveu o assunto. Parecem-me óbvias as semelhanças aqui. O engenheiro não só não ouve o que lhe dizem, como considera que tudo na vida vai ao sítio com uma pancada ou um tiro de caçadeira.

O tipo consegue mandar o espectro para o local de onde veio (com muita sorte), fica com a tipa e volta como se fosse um herói. O engenheiro acaba sempre por conseguir fazer aquilo que quer ou que tem de fazer, mais uma vez sem saber muito bem como, e acaba como herói, sem o qual a humanidade estaria condenada.


No meio disto tudo só não percebo porque é que a minha personagem favorita do filme é aquela que um engenheiro nunca conseguiria ser: a múmia.

Portas

Sinto a necessidade de ser muito sincera. A mim mete-me confusão as portas da Engenhus Facultatis. Primeiro porque são de vidro e toda a gente sabe que as portas de vidro são pesadas e, como tal, difíceis de abrir. No início do estágio magoei-me e não podia fazer esforços. Agora digam-me como é que eu podia vir trabalhar se nem uma porta conseguia abrir. Claro que, aplicada como sou, não deixei de vir todos os dias, tive foi de passar pela vergonha de ficar plantada na porta do Departamento de Mecânica até que alguém entrasse ou saísse, para poder aproveitar a porta aberta.

Foi uma altura muito triste da minha vida de estagiária (falando assim até parece que foi há anos, mais ainda só passaram três meses). E tudo porque os senhores acham que as portas de vidro são giras, deixam entrar muita luz e dá para apreciar as vistas. É ver os alunos, todos os dias, de binóculos nas portas que estão viradas para deporto, a ver as meninas das outras casas passar.

Mas… Se portas de vidro já é mau, portas de vidro que abrem para fora ainda é pior. Será que as pessoas que desenharam estes edifícios não se lembraram que pode haver pessoas que não tenham forças para abrir estas portas? E acreditem, isto não é desculpa para me atirar a engenheiros… ‘Ah e tal… não consigo abrir a porta, podias ser cavalheiro e abri-la para mim’ porque não funciona (já tentei), até porque cavalheirismo e palavras derivadas não fazem parte do património cultural de um engenheiro.

‘As portas abrem assim, porque se houver algum incêndio ou isso é mais fácil sair’. Está bem. Mas se eu estiver a fugir de alguém que me quer bater e vier a correr para encontrar na faculdade um porto seguro é mais difícil entrar. Ou se estiver a fugir à chuva, ou se simplesmente estiver atrasada para o meu estágio. Não me venham com conversas (a não ser que não tenham namorada).

Uma última particularidade das portas (para não me alargar muito mais): abrem com cartões. ‘Palavra de honra. Assim eu gosto’. É que até me sinto num filme de ficção científica, só faltam aqueles aparelhometros que abrem as portas através de informação retirada a análises de retina (aquelas que se fazem com regularidade, sabem?). E como diria eu, num conjunto de palavras que um dia virá a ser o meu último livro, ‘o cartão da FEUP é como o American Express: abre muitas portas’.

terça-feira, 29 de maio de 2007

Eleições

Eu não votei nas eleições para a AEFEUP.
Dois motivos: primeiro, porque não estava cá; segundo, porque as listas nem sequer sabiam que o meu curso faz parte da FEUP. Estamos lá, na Antiga FEUP, mas ninguém sabe. Para ter associações fantasma, basta-me a "Comissão de curso". Essa sabe por onde andamos, é composta unica e exclusivamente por alunos do curso, mas também não faz nada e ninguém sabe dela.
É também pelas mesmas razões que não voto na AEFLUP, na AEFEP e na AEFBAUP! Alguns até podem saber por onde andamos e quem somos, mas não me faz muito sentido votar numa AE que está noutro sítio qualquer, ainda que seja uma associação proactiva.

Tenham um bom dia - eu só quero dormir :| *

sexta-feira, 25 de maio de 2007

Grande Luz da Academia - Assim também eu...

Bom dia,

Serve este e-mail para avisar que o carro com a matricula 23-91-IV tem as luzes acesas.

Bom estudo,
Mariana Tello Sousa


--- // ---

Encontra-se no parque P4 (parque para alunos de mestrados, doutoramentos e pessoal não permanente) um Opel corsa de matricula 33-33-GA com os médios ligados.

Saudações académicas
Paulo Carvalho


Agora é que eu percebi. Está um tipo sentado numa sala de computadores, abre o mail e recebe mails semelhantes aos anteriores.

_Oh Manel, o que é que acontecia se todos os alunos do Porto deixassem os médios ligados quando estacionassem os carros na faculdade?
_Fazia-se, finalmente, luz nas nossas cabeças.


Umas horas mais tarde, já à noite no ensaio da tuna...

_Que merda. Hoje deixei as luzes do carro acesas. - diz o Magister e todos se riem - Tem uma piada. Oh caloiros, vão todos lá fora acender as luzes dos vossos carros, dasse. Tornem a vossa casa na grande luz desta academia.
_Olha lá, posso usar isso numa música? - pergunta uma voz do fundo da sala.

quinta-feira, 24 de maio de 2007

Ao telefone

Qual é a melhor coisa da FEUP, qual é? Depois dos Panikes (e dos lanches mistos da weevil), a melhor coisa que este Óasis de Betão (sim, eu tenho um fetishe com Betão) tem são as extensões telefónicas. Podemos ligar de qualquer lado para qualquer lado só com 4 digitos. E depois vem o bónus das ligações externas. Bem, o meu saldo em ligações externas já deve estar em muitos pontos negativos, mas eu não tenho culpa de ser uma pessoa comunicativa e ter muitos assuntos a tratar.

Agora, devido a ataques multiplos de solidão, mudei de mesa e vim parar ao lado do telefone do LIM. O telefone, esse bicho estranho, que não pára de tocar durante todo o dia (e raramente é para mim). Ou seja, agora no meu plano de estágio acrescenta-se uma alinea entre a 'construção do site' e a 'produção de Economato' que diz 'atender o telefone sempre que ele toca e fazer figura de parva muitas dessas vezes'.

Ontem , depois do almoço, estava eu muito feliz da vida na produção do Economato quando o telefone toca.

"_Boa tarde. Estou a ligar por causa de um chicote que foi encomendado.
_Desculpe?!
_Não estou a ligar para o L006? Encomendaram daí um chicote para o LIM e é para dizer que já chegou e já o podem vir levantar. Não foi daí que o encomendaram? A encomenda está no nome de (não vou colocar aqui o nome como é óbvio, mas digamos que foi o Sr. Coiso)...
_Espere só um bocado, deixe-me confirmar. Oh Coiso, encomendaste um chicote para nós?
_Encomendei, encomendei..." o_O

Ponto 1
Aqui no laboratório ninguém sabe como é que eu mantive o sangue frio e não me ri na cara do senhor que estava do outro lado da linha; eu sei. Quando o homem disse a palavra chicote,por momentos, pensei que me tinha enganado e tinha adicionado algum ao meu carrinho numa loja on-line. Foi o maior susto da minha vida de estagiária...

Ponto 2
Todos se riram de mim, do Sr. Coiso e da situação em si. E o meu laboratório tem um chicote. Eu sei que parece estranho, mas afinal há um lugar no mundo onde eu possa trabalhar e sentir-me em casa.De qualquer modo, já sabem, sempre que precisarem venham ao LIM.

'O meu chicote tem 14 metros. E o teu?' ;)

Amo-te FEUP... às oito da manhã

Esta é a altura do dia em que mais gosto da FEUP. É quando chego mais cedo do que o cedo à FEUP e ainda cá não está quase ninguém, como hoje, que cheguei às 7:50 à mui nobre e bela Engenhus Facultis.
É uma serenidade no trabalho que me agrada bastante, apesar de ter que vir hora e meia antes do meu horário de entrada (sim, supostamente entro às 9:30).
Mas gosto de ver os corredores vazios (nunca estão completamente vazios, mas quase) a começarem a encher, as pessoas a chegarem, o laboratório vazio, essas coisas todas.
Gosto de ver o sol subir e de ver os reflexos todos nos vidros da faculdade. :)

terça-feira, 22 de maio de 2007

Canal História

Há um tempo atrás estava sentada no sofá com a televisão ligada. Estava a ver o Canal História e... Não sei se mais alguém partilha a minha opinião. Cada vez me surpreendo mais, de um modo positivo, com este canal. É que conseguem fazer documentários sobre temas nenhuns e dizer mais do que aquilo que é bvio. Não vou aqui falar da minha última experiência de lixas e palhas de aço, mas sim de um tema que agrada a todos... Betão!


O Betão é um materil usado em construção cívil e é composto por cimento, areia, pedras e água, podendo ter ou não aditivos. A mistura entre materiais que o compoem ´tem o nome de dosagem.

Ao adicionar-se água ao cimento desencadeia-se uma reação química que muda as propriedades deste, que passa a ser aglomerante. Se a água for em quantidade insuficiente a reação não se realiza totalmente, mas se for em quantidades superiores, diminui a resistência do composto, uma vez que a água ao evaporar vai deixar poros. As pedras aumentam a resistência enquanto que a areia vai fazer com que a porosidade diminua. A porosidade tem ainda influência na impermeabilidade e na durabilidade das estruturas.

Materiais constituintes do Betão:
Ligante - cimento, cal, barro...
Agregado - areia, brita...
Aditivo - plastificante, retardador de pega...
Adições - cinza volante, pozolanas...

Historicamente, os romanos foram os primeiros a usar uma versão do Betão conhecida por pozzolana. Antigamente, este Povo construia os seus edíficios em
pastas de areia, mas com a introdução das Batalhas Navais, estas estruturas não
aguentavam a pressão das águas e tiveram de recorrer a algo mais resistente.

O que seria dos Engenheiros de hoje sem os Romanos de ontem? E porque é que eu fiz um post sobre Betão? Então, é simples. Porque escrevo sobre o que me apetece, porque já fiz o panfleto e durou menos tempo do que eu pensava, mas principalmente, porque posso!!! :)

domingo, 20 de maio de 2007

FEUP Caffé

Ora boas. Bom Domingo (para quem não estiver a trabalhar e ah e tal e coisas... o costume...).
Um amigo meu de Informática sugeriu, a propósito deste blog, que se fizesse um FEUP Caffé de JCC.
Vamos por partes. Alguns de vocês - senão a maior parte! - devem estar a questionar-se sobre o que é JCC. Não é nenhum clube de futebol, não é um partido nem sequer é uma seita religiosa (apesar de sermos um caso à parte da sociedade e de fazermos coisas com as quais qualquer político, padre ou jogador de futebol ficaria impressionado).
Desvendando segredos, JCC significa Jornalismo e Ciências da Comunicação, uma licenciatura da UP que nasceu de um protocolo entre a FEUP, FLUP, FBAUP e FEP, em 2000. Senhores Engenheiros, podem procurar pelo curso no SiFEUP, que estamos todos lá! \o/
Além disso, convém explicar que o curso tem dois anos de tronco comum e dois anos de ramo. São três os que temos à escolha: Jornalismo (esta, ninguém diria!), Assessoria e Multimédia. [Eu e a Phillypa somos de Multimédica, claro está! :])

Pronto, adiante. Como o curso também é da FEUP, deram-nos essa sugestão. E o que acha o resto do pessoal? Era mesmo isso que gostávamos de saber, daí este post. :) Então, deixem-nos a vossa opinião!

sexta-feira, 18 de maio de 2007

Eu gosto é do Verão...

E daí talvez não. O que me vale é que, estando a trabalhar na FEUP, aguento bem o calor que se faz sentir nas ruas porque sei que tenho à minha espera um laboratório refrescante, à sombra, com um ar condicionado que funciona na perfeição...

Oh! Espera aí... Não. A FEUP não tem ar condicionado e é tudo menos fresca. Ora bolas! Mas quem é que projectou esta faculdade afinal? Foram arquitectos. E ainda dizem que os alunos de engenharia é que são burros. Até podem não ter um indice de inteligência muito alto, mas pelo menos são práticos. Agora esses arquitectos...

Contudo, a minha teoria é um pouco diferente. Tentem acompanhar-me. Para se entrar em arquitectura a média é qual? O número não interessa, basta saber que é alta, quase a rivalizar com medicina (e faz todo o sentido; de que adiantava ter de ser muito inteligente para manter as pessoas saudáveis, se depois elas ficavam doentes por não terem condições de vida?). Até aqui temos que um arquitecto tem de ser inteligente.
(podemos eventualmente discutir o que é a inteligência, mas agora não me apetece)

Se os arquitectos são, de um modo geral, inteligentes, para a construção do grande edificio da grandiosa Faculdade de Engenharia não poderia ser um qualquer. Teria de ser o melhor (ou deixavam-se estar na Rua dos Bragas). Ora, parece-me muito óbvio que o melhor arquitecto não poderia cometer um erro tão grave como esquecer-se do ar condicionado.

Será que uma aluna com apenas 22 anos, miopia e uma infecção na córnea consegue ver mais do que os senhores engenheiros? Serei só eu a perceber que tudo isto não passou de um cabala contra vocês, inocentes almas que aqui habitam? Os arquitectos estavam com ciúmes e quiseram-se vingar. E quem é que paga por tabela? Eu, que além de ainda estar nos secundário quando tudo isto aconteceu, tinha de vir estagiar logo no laboratório mais quem da FEUP.

Não me voltem a dizer que isto é o Óasis da academia... Quanto muito o fogareiro da academia, agora Óasis não...

quinta-feira, 17 de maio de 2007

Cortejos _ FEUP

1º ano (Queima 2004)


2º ano (Queima 2005)


3º ano (Queima 2006)


4º ano (Queima 2007)


(Desculpem a qualidade, especialmente da primeira, mas tinha que a pôr. :) Phillypa, onde tás? :P Ah... lá atrás ^^, )

Give me 5

--Perdoem-me aqueles que ainda não fizeram Análise Matemática, mas este post vai exigir dos leitores um esforço considerável...--

Ontem, estava eu a fazer o cabeçalho e o relatório de estágio, e fiquei confusa. Ora, em todo o material OFICIAL da Faculdade de Engenharia aparecem 5 icones, que eu sempre pensei que representassem os 5 Departamentos. Mas afinal a FEUP tem mais dois departamentos. A minha pergunta é: 'Porque é que os outros dois Departamentos não têm direito a icone? Portaram-se mal, foi? Fizeram asneiras e agora são considerados Departamentos non gratos?'
No entanto, as coisas não ficam por aqui. Convido-vos agora a uma viagem pelo magnifico mundo da iconografia visual (?)...

Departamento de Química

--Dadas as confusões que atravessam a minha mente, já não tenho a certeza, mas acho que é o primeiro que aparece no nosso cabeçalho.--

Meus amigos... O que é aquilo? Uma molécula? A mim parece-me um desenho feito pelos miudos da primária de um extraterrestre (ou de algum ser que possa ter corninhos). E porque é que não está centrado? Para dar a ideia que é um pormenor de algo maior(como todos os outros)? Então não seria melhor aumentar a molécula? Não sei...

Departamento de Electrotécnica e de Computadores

Sobre este não vou dizer muito porque não sou eu que trabalho lá (é a weevil) e até é um dos meus departamentos favoritos... Vou só dizer o que a weevil me disse ontem 'O de Electro? É aquele segundo, que parece que são espermatozóides'... Será isto uma forma subliminar de querer afirmar alguma coisa?

Departamento de Civil

OK. Vamos respirar fundo. Isto parece ser uma ponte, à primeira vista... Mas... Mas... Não vos parece que a ponte se está a afundar? E, para ser sincera, à primeira vista não me parece uma ponte, mas sim a cabeça de um ranger com mau-feitio...

Departamento de Mecânica e Gestão Industrial

Sobre este posso falar mais (afinal é o meu Departamento ou não é?)... Mas as conclusões vão ser identicas às de Electro... Não, não parecem esperamatozóides, mas sim óvulos... Ou então aquelas florzinhas de algodão que teimam em voar e se colar às nossas roupas nestes últimos tempos. De qualquer forma, parece tudo menos um icone de homem. Eu se fosse os meninos de Mecânica fazia greve às aulas até me mudarem o icone...

Departamento de Minas

--Ou será de Metalurgia e de Materiais?--

Ondas... Boa! Este Departamento é boa onda, mas... Sei lá. Será que os engenheiros conseguem perceber estes icones ou já os reconhecem sem terem de pensar neles? Que raios. Este icone deixa-me mesmo intrigada. Porque nem o consigo atribuir a um Departamento. Pensava que era Minas por causa do Ambiente e assim, mas também pode ser um material qualquer e pertencer a Metalurgia...

quarta-feira, 16 de maio de 2007

40-40 + 20

"Numa bela manhã de Maio, estava eu no meu local de estágio, quando me perguntam 'o que vamos sacar hoje?'. Eu respondi sem hesitar 'All I ask of You' e, como a resposta foi afirmativa do outro lado, rematei dizendo 'Amo-te'. Mas bem vistas as coisas, nós amamos é Engenharia, que nos deixa fazer esse tipo de coisas... Sendo assim,
AMO-TE FEUP."

-/A responsabilidade deste blog é, como diria a weevil, 40-40 da nossa parte, porque a grande instituição que nos acolhe merece uma participação de 20 em tudo isto. ;)

Amo-te FEUP <3

Amo-te FEUP.
Assim se chama este blog, fruto do amor à Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto. Amas a FEUP? Junta-te a nós!
-
Como surgiu este blog? Fácil. Juntam-se duas estagiárias de Comunicação Multimédia da UP na FEUP, com a ideia de criar um "Amo-te FEUP". Mas como não tínhamos espaço onde criar um Café Lounge Multimédico, decidimo-nos ficar pelo blog. :)
Deixamos o convite a quem quiser participar neste blog. :)

Sem mais,

As Multimédicas de serviço,

Alda Silva e Filipa Moreira